segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Obesidade e globalização vs dieta mediterrânea

Actualmente, estima-se que 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de obesidade – acumulação excessiva de gordura no organismo, acima de 15% do peso normal –, sendo que mais de 50% da população adulta na Austrália, Irão, Arábia Saudita e Estados Unidos da América sofre de excesso de peso ou obesidade, não esquecendo ainda o problema da obesidade infantil, que afecta 25% das crianças destes países.

Acredita-se que a globalização seja uma das causas do aumento galopante da obesidade, visto ter contribuído não só para a internacionalização de alguns alimentos e tipos de alimentação (fast-food), como também para uma redução da prática da actividade física e implementação de um estilo de vida sedentário. Reflexo da influência americana em diversos pontos do globo, a fast-food pode, no entanto, ser evitada em países como Portugal, onde são produzidos todos os alimentos necessários para manter uma alimentação saudável, não sendo mesmo necessário recorrer a alimentos importados para satisfazer as necessidades nutricionais.

Surge assim uma necessidade inquestionável de combater a proliferação e implementação de tais hábitos alimentares, em detrimento dos quais podem ser adoptadas as dietas tradicionais, como a dieta mediterrânea, considerada a mais saudável do mundo e a mais adequada para prevenir ou tratar doenças resultantes de alimentação excessiva ou desequilibrada. Com efeito, além de os seus seguidores terem uma menor probabilidade de sofrerem de síndroma metabólico, doença cardíaca ou cancro, a dieta mediterrânea representa um dos mais importantes legados da cultura mediterrânea, razão pela qual Espanha solicitou à Comissão Europeia que a dieta mediterrânea fosse considerada Património Cultural Não Material da Humanidade.

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